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sexta-feira, 17 de maio de 2013

OS TERMOS LIGADOS À HOMOSSEXUALIDADE






1. “Homossexual”
Etimologicamente,  a expressão “homossexual” vem da junção do termo grego “homos”, que é igual e do vocábulo latino “sexus”: sexo.
Segundo o dicionário de Antônio Houaiss[1]o termo “homossexual” é um adjetivo de dois gêneros, cujo significado é: relativo à homossexualidade; mantido por indivíduos do mesmo sexo (diz-se de relacionamento sexual); que denota homossexualidade. O vocábulo também é apresentado morfologicamente como adjetivo e substantivo de dois gêneros, querendo dizer aquele que sente atração sexual e/ou mantém relação amorosa e/ou sexual com indivíduo do mesmo sexo. Segundo Houaiss a primeira aparição desta palavra deu-se historicamente em 1899, com o verbete “homòsexual”. Na língua portuguesa propriamente dita, o primeiro registro se deu em 1913.

2. “Homossexualidade”
O termo “homossexualidade” apareceu pela primeira vez em um panfleto escrito pelo escritor e jornalista austro-húngaro Karl-Maria Kertbeny, publicado em 1869, o qual se opunha à uma lei prussiana de anti-sodomia[2]. No mesmo ano, o termo “homossexualidade” foi empregado por um médico húngaro que defendia sua legalização. Esta expressão era recebida cientificamente, o que permitia se falar do fenômeno de maneira não subjetiva, de certa forma com neutralidade. As pessoas que defendem o ideário da homossexualidade, com o objetivo de inserir os homossexuais dentro da legalidade, sem juízos de valor negativos, criaram não apenas o termo “homossexualidade”, mas também definiram a heterossexualidade. Na última década do século XIX. Este vocábulo apareceu pela primeira vez na língua inglesa, num trabalho do tradutor Charles Gilbert Chaddock[3] e, desde então, tem sido amplamente utilizado na literatura contemporânea pelos estudiosos do assunto.

3. O termo “Homossexualismo”
Os praticantes do estilo de vida gay, não gostam da expressão “homossexualismo”. Do ponto de vista lingüístico, muitos crêem que eles estão certos, pois o sufixo de origem grega “ismo”, tem a função de acrescentar à palavra-raiz um novo sentido, que amplia o vocábulo e lhe dá característica própria. O problema é que a linguagem é, algumas vezes, usada para rotular e julgar. Os vocábulos com a terminação “ismo”, já foram usados exclusivamente para designar doutrinas, movimentos artísticos, estilos literários: naturalismo, positivismo, classicismo, surrealismo, etc. Atualmente, contudo, este sufixo também parece ter passado a intervir na criação de vocábulos onde se percebe uma nítida intenção de condenar o que se julga exagero, excesso. Muitos dos estudiosos seculares, incluindo aí os historiadores, por vezes, utilizam esta terminação pejorativamente.
Se a igreja quer assumir uma postura parecida com Cristo de alcançar as pessoas, de incluí-las e não de distanciar-se delas ou excluí-las, deverá cuidar-se no uso da linguagem. Isso não significa passar panos quentes no pecado. Na verdade, significa “condenar as obras infrutuosas das trevas” (Ef 5.11), mas com uma linguagem não ofensiva. Não podemos ter apenas uma postura apologética diante da homossexualidade, mas também uma atitude missionária. Os GLTBs formam um grande campo missionário. Jesus também os amou e morreu por eles. Hoje, em uma espécie de eufemismo, intercambiam-se os termos homoerótico ou homoafetivo para designar a idéia de homossexual.



[1] Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, Instituto António Houaiss de Lexicografia – Editora: Temas e Debates, São Paulo.
[2] FÉRAY, Jean Claude. Une histoire critique du mot “homosexualité”, Arcadie, p. 11.
[3] TESON, Nestor Eduardo. Fenomenologia da homossexualidade masculina.   São Paulo:   EDICON, 1989.

Sobre Pastor Ival Teodoro da Silva

Presidente da AD em São José dos Pinhais e da Convenção das AD no Paraná, Psicopedagogo, Teólogo, Conferencista Internacional é casado com a Prof.ª Aparecida Alves da Silva.

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